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sexta-feira, novembro 26, 2010

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o monte Branco. Como ele queria a glória somente para si, resolveu escalar o monte sozinho,  o que não era sensato no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde; porém, como ele não se havia preparado para acampar, resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha. Não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz; não se via absolutamente nada; tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede", apenas a 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguindo ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Ele continuava a cair e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente, ele sentiu um puxão forte...! Como todo alpinista, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou na  sua cintura. Nesses instantes de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não lhe sobrou nada além do que gritar: “Oh, meu Deus! Ajude-me!”. De repente, uma voz grave e profunda respondeu: “O que você quer de Mim, meu filho?”. “Salve-me, meu Deus!”. “Realmente acredita que o possa salvar?”. “Eu tenho certeza, meu Deus!”. “Então corte a corda que o mantém pendurado."Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem  agarrou-se mais ainda à corda e reflectiu que se largasse a corda morreria... Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda...a não mais de dois metros do chão.

Temos tendência para somente acreditar naquilo que nossos olhos conseguem ver e esquecemos muitas vezes que:



  1.   21 E agora, conforme falei com referência à não é ter um perfeito conhecimento das coisas; portanto, se tendes , tendes esperança nas coisas que se não vêem e que são verdadeiras.

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