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domingo, janeiro 22, 2012

Viver não dói


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido  ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos, não porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angustias e ela estivesse interesada em nos comprender. Sofremos, não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
faz perder também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Texto da autoría de
Carlos Drummond de Andrade

sábado, outubro 29, 2011

Alexandre Magno


Encontrando-se às portas da morte, Alexandre convocou os seus generais e  comunicou-lhes os seus três últimos desejos:

1 - Que seu ataúde fosse levado aos ombros e transportado pelos melhores médicos do reino.
2 – Que os tesouros que tinha conquistado (prata, ouro e pedras preciosas), fossem espalhados pelo caminho até sua tumba.
3 - Que suas mãos ficassem balançando no ar, fora do ataúde e à vista de todos.

Um dos seus generais,  assombrado por tão insólitos desejos, perguntou a Alexandre: Porque razão pretende que assim se faça?
Alexandre explicou: 
1 - Quero que os mais eminentes médicos carreguem o meu ataúde para que percebam que perante a morte não têm o poder de curar.
2 - Quero que o solo seja coberto por meus tesouros para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.
3 - Quero que minhas mãos se balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias e com as mãos vazias partimos.


domingo, setembro 11, 2011

O peso de uma Oração


Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".
- Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
- "Você tem uma lista de mantimentos?"
- "Sim", respondeu ela.
- "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos"!
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
- "Eu não posso acreditar!".
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..."
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:

- "Valeu cada centavo.."

      Só Deus sabe o quanto pesa uma oração...

Autor (a) desconhecido (a).
Se souber quem é o autor, pf contacte para atribuir os direitos. Obrigado.

quarta-feira, julho 27, 2011

Onde estavas Tu


A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.

Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizemos tudo mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas têm câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?
O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.·
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exactamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.

Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adoptar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?
Sentei-me no colo dele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?....
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas vêem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Autor desconhecido
Se souber o autor pf entre em contacto para atribuir os direitos

segunda-feira, junho 13, 2011

O menino

Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa
bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos
que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de
programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há tempos que não sei o que são.
Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e
um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha
atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.
Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail.
Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas
malucas.
Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos
áureos.
- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.
Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito
ocupado, está bem?
Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do
menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora.
O peso na consciência, impedem-me de o dizer.
Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma
refeição decente para ele.
Então sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor o que está fazer?
- Estou a ler uns e-mail.
- O que são e-mail?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet
(sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de
questionários desses):
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Senhor você tem Internet?
- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet ?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas
coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar,
trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual. 
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que
ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar,
apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de
fazer.
Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como
queríamos que fosse.
- Que bom isso. Gostei!
- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Tens computador?! - Exclamo eu!!!
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual.
A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a
vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar
de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais
velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia.
Isto é virtual não é senhor???
Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas
caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino acabasse de literalmente 'devorar' o prato
dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos
e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um
'Brigado senhor, você é muito simpático!'.
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que
vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e
fazemos de conta que não percebemos! 


Autor Desconhecido
( Se souber quem é o autor pf entre em contacto para atribuir os direitos. ) 

sábado, junho 04, 2011

Amo-te


Dois irmãos estavam a jogar futebol no quintal, quando Júlio, o mais novo, disse ao Ricardo:
 - Meu querido irmão, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti !
Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio tinha dito, perguntou-lhe:
 - Mas que conversa é essa de amar, pá? Cala mas é a boca e continua a  jogar… e os dois continuaram a jogar à bola a tarde inteira.
À noite, Jacó, o pai dos miúdos, chegou do escritório exausto e muito mal disposto, pois não tinha conseguido fechar um bom negócio. Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que, sorridente, lhe disse:
- Olá Pai, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti!
Jacó, no auge do mau humor e stress, disse-lhe:
- Júlio, estou exausto e nervoso.  Fazes favor de não me vires com parvoíces!
Júlio ficou magoado com as palavras ásperas do pai, e foi chorar para um cantinho do seu quarto. Joana, a mãe dos miudos, sentiu a falta do filho e foi procurá-lo, até que o encontrou no cantinho do quarto, com os olhinhos cheios de lágrimas…
Admirada, começou a secar as lágrimas ao filho, ao mesmo tempo que lhe perguntava:
- O que foi, Júlio? Por que é que está a chorar?
Júlio olhou para a mãe com uma carinha triste e disse-lhe:
- Mãe, eu amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti!
Joana sorriu para o filho e afirmou:
- Meu filho querido, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo à mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, quando ambos se estavam a preparar para se deitarem, Joana comenta a Jacó:
- Não achaste o Júlio muito estranho hoje?
Jacó, muito stressado pelo trabalho, disse:
- Esse miudo está é a querer chamar a atenção... deita-te e dorme!
Finalmente, todos se deitaram e adormeceram, sossegados.
Às duas da manhã, Júlio levantou-se, foi ao quarto do seu irmão Ricardo e ficou a vê-lo dormir... Ricardo, incomodado com a claridade, acordou e gritou para o Júlio:
- Estás doido?! Apaga já a luz e deixa-me dormir!
Em silêncio, Júlio obedeceu ao irmão. Apagou a luz e dirigiu-se ao quarto dos pais...
Quando lá chegou, acendeu a luz e ficou a ver os pais a dormir. Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que foi, Júlio?
Em silêncio, Júlio apenas acenou negativamente com a cabeça. Nessa altura Jacó, irritado,
interregou-o:
- Então, o que é que queres?
Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou, dizendo:
- Então vai dormir, miudo doente!...
Júlio apagou a luz, dirigiu-se ao seu quarto e deitou-se. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. Jacó ia trabalhar e Joana ia levar as crianças à escola. Ricardo já estava acordado...
Mas Júlio não se tinha levantado...
Então, Jacó, que já estava muito irritado com o Júlio, entrou a bufar no quarto do miudo e gritou:
- Levanta-te preguiçoso!!!
Júlio, nem se mexeu…
Então, Jacó avançou para a cama do miudo e puxou para trás o lençol, destapando a criança, quando se apercebeu de que Júlio estava com os olhos fechados e muito pálido.
Assustado, pôs a mão sobre o rosto do filho e notou que ele estava gelado. Desesperado, gritou, chamando a mulher e o Ricardo, para verem o que tinha acontecido ao Júlio... Infelizmente, o pior!...
Estava morto e aparentemente sem motivo. Joana, desesperada, abraçou o filho morto e quase não conseguia respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou com força na mão do irmão e também só chorava…
Jacó, desesperado, soluçava, e ao olhar para o seu querido menino, apercebeu-se de que ele tinha um papelinho dobrado entre as suas pequenas mãos. Jacó agarrou no pequeno papel e leu o que Júlio tinha escrito:

-“Numa destas noites, Deus veio falar comigo durante um sonho. Disse–me que, apesar de eu amar a minha família e de ela também me amar, íamos ter de nos separar. Eu não queria, mas Deus explicou-me que era preciso. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Mas gostava de dizer uma coisa:
- Ricardo, não te envergonhes de me amar.
- Mãe, és a melhor mãe do mundo.
- Pai, de tanto trabalhares, esqueceste-te de viver.
- Eu amo-vos aos três!!!!

Autor Desconhecido
( Se souber o autor pf informe para atribuição dos direitos )

Não espere pelo amanhã. Não vá descansar com um problema pendente. Não espere pelo amanhã porque poderá não chegar. Hoje mesmo diga aos que ama e aos que perdoa.....Amo-te.
Aos meus amigos e seguidores, deixo estas palavras
Obrigado e Gosto muito de vós.

Sérgio Miguel

quarta-feira, junho 01, 2011

A consciência de sua Missão


Freqüentemente, eu me pergunto: "O que cada um de nós está fazendo neste planeta?"
Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e os minutos, esse filme é bobo.
Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.

Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem, basicamente, dois motivos:
Evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.
Todos os nossos bens, na verdade, não são nossos.
Somos apenas as nossas almas.

E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.
Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e que é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão maior para continuar em frente.
As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.
A  nossa capacidade de resistir às tentações,
aos desânimos, para continuar o caminho, é que nos 

torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro, ter bom padrão de vida e alimentar-se bem fazem parte da vida, mas, não podem ser a razão de viver.
Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Chico Xavier, Betinho e tantos(as) outros(as) anônimos(as), que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.

O que move, então, essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, sem jamais desistir?
A resposta é uma só:

A CONSCIÊNCIA DE SUA MISSÃO NESTA VIDA.

Quando você tem a consciência de que, através do seu trabalho, está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha  mais alta do planeta.
Infelizmente,  muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência, pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.
E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.
Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Responda com honestidade:Como você vem tratando seus pais, seus irmãos, seus filhos, seus amores
e seus amigos?
Como anda sua disposição para “emprestar” sua atenção a quem precisa desabafar sua dor, a quem precisa receber um gesto de carinho?
Você está engajado em algum movimento voluntariado?
Você tem reservado pelo menos cinco minutinhos diários para ter um diálogo sincero com você mesmo?
Você tem agradecido a Deus pelo milagre de sua vida e por todos os “anjos” que Ele coloca em seu caminho ?
Escute a sua alma: Ela tem a orientação correta sobre qual o caminho a seguir?
Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.
E lembra-te : “Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
Tenho sido, nesta vida, um buscador de minha luz. Por isso tenho encontrado nesta caminhada, mais sombras internas do que a minha tão esperada luz!
O passar dos anos, o tempo, a vivência do dia-a-dia vão me ensinando que por trás de toda sombra que sempre aparece e enfrento, dá-se automaticamente o sentimento da libertação, a percepção da existência da minha plenitude, da minha parte melhor: o meu Eu divino.

Danny Hahbohm
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