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terça-feira, abril 26, 2011

O lavrador


Havia um homem que chamava-se Fleming e era um pobre lavrador escocês.
Um dia, enquanto trabalhava para ganhar o pão para a sua família, ouviu um pedido de socorro proveniente de um pântano que havia na redondeza.
O Sr. Fleming largou tudo o que estava a fazer e correu ao pântano. Lá, deparou-se com um rapazinho enterrado até à cintura, gritando por socorro e tentando desesperadamente e em vão, libertar-se do lamaçal onde caíra.
O Sr. Fleming retirou o rapazinho do pântano, salvando-o assim da morte.
No dia seguinte, chegou uma elegante carruagem à sua humilde casa, donde saiu um nobre elegantemente vestido, que se lhe dirigiu apresentando-se como o pai do rapazinho que salvara da morte certa.
Quero recompensá-lo", disse o nobre. “O senhor salvou a vida do meu filho".
Não, não posso aceitar dinheiro pelo que fiz”, respondeu o lavrador escocês.
Nesse momento, o filho do lavrador assomou à porta da casa.
"É seu filho?" perguntou o nobre.
"Sim", respondeu orgulhosamente o humilde lavrador.
Então, proponho-lhe o seguinte:
Deixe-me proporcionar ao seu filho o mesmo nível de instrução que proporcionarei ao meu.
Se o seu rapaz sair ao Senhor, não tenho dúvida alguma que se converterá num homem de que ambos nos orgulharemos."
Então o Sr. Fleming aceitou.
O filho do humilde lavrador frequentou as melhores escolas e licenciou-se em Medicina na famosa Escola Médica do St. Mary's Hospital de Londres.
O filho do Sr. Fleming se tornou um médico brilhante e ficou mundialmente conhecido como Dr. Alexander Fleming, o descobridor da Penicilina.
Anos depois, o “rapazinho”que havia sido salvo do pântano adoeceu com uma pneumonia.
E desta vez, quem salvou a sua vida?
...A Penicilina!
Quem era o nobre, que investiu na formação do Dr. Alexander Fleming?
Sir Randolph Churchill.
E o filho do nobre, que foi duas vezes salvo pela família Fleming?
Sir Winston Churchill.
Alguém disse uma vez: O que vai, volta.


Não vos enganeis:
de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”

Gálatas 6:7

Historia verdadeira. Partilhada pelo meu amigo Amaral.

2 comentários:

  1. Gostei desta história que partilhas, apesar de considerar que nos tempos que correm poucos "exemplos" destes se encontram!Como se costuma dizer "ninguém dá ponto, sem nó"! Poucos são os que fazem o bem ao próximo sem estar à espera de algo ... sem ver uma pequena hipótese de, de certa forma, puder vir a usufruir do feedback desse seu acto!

    Calma, poderemos encontrar quem pratique o bem, apenas pelo prazer que sente nesse seu acto, contam-se pelos dedos, mas existem!

    Sérgio, apenas me apetece dizer, se colhemos o que semeamos ... eu devo ser mesmo muito má!

    A Chata ;)

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  2. Minha grande chata, por vezes quando as coisas são menos boas temos que obrigatoriamente Sorrir e se por acaso as lágrimas sejam mais fortes...que venham com um sorriso de esperança.

    Um beijo.

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